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Guia WONASA: Interpretação das ca±∞↓™racterísticas técnicas da R∞δocha Natural
Tempo: 2020-09-15    ©♦Ver: 1339    Bur $st: 

A rocha natural é um dos materiais de const ↕↔rução mais antigos q™₩÷♥ue nos acompanha desde as nossΩσ♦₩as origens. No entanto, estran♠πhamente, permanece desconhecido de muitas manei∑∞ras para a maioria dπ✘←'e nós. Conhecer os materiais e compreend£¥er as suas características técnicas tornou-seδ✘↓ indispensável para a ind✔'ústria, uma vez que oferecer esta informaçã♦¶o a todos os agentes interes€★sados facilitará a sua¥☆¥ utilização. O objetivo deste Guia é for↓€necer informações técnicλ₹as sobre a rocha natural, de≤≈ modo a aumentar o conhecimento sobre ela, as esp↓÷≈ecificações e o uso.



一(yī) CARACTERÍSTICAS TÉCNIλ≠CAS DA ROCHA

Ao eleger um material precisamos c✔‍•onhecer suas capacidades que se adapt<±≠δarão ao projeto. Deve-se levar em cont$>a que todas as rochas têm usos possíveis, mas ↕≠nem todas as rochas podem ser usadas para todas↓‌× as aplicações. Para dar um exemplo: sa∏→↔ber qual é o grau de absorção de água de uma r★↓ocha vai ajudar-nos a decidir se é váli←£≈ do ou não para utilização como material d≈'≈e revestimento numa piscina. Como saber quai  s são as características nas quais se dev♣≈‌∑e focar uma rocha para um uso especí ±→γfico? Tentaremos agora resumi-las a seguir.



DE ONDE VÊM AS NORMAS QUE DEFI$Ω♥NEM OS REQUISITOS DE UMA ROCHA PARA A±≤∑ CONSTRUÇÃO?

Os requisitos para uma rocha dependerão do♥∏π país onde a rocha é encontrada ou do p ₩★aís do seu destino.

Podemos encontrar requisitos relacionados com ←'®♣o próprio material (granito, má✘÷β rmore, calcário, etc.) c•♣'om os produtos de construção (telhas pa‌‌₹&ra pavimentos, lajes para fachadas,∑‍ etc.) ou com o sistema construt♦∞←‍ivo utilizado.

COMO SABER QUAIS TESTES PRECISAM SER FE✘÷ITOS NOS MATERIAIS?

É importante saber q↕&>ue, de um país para outro, os "→↕∞requisitos necessários, bem como os→∏∞↓ métodos de teste, pod∞↔em variar consoante se chegue a um resultado.

Por exemplo, as normas A★™☆↓STM indicam alguns valores mínimos para o tipoα•  de rocha a ser examinadβαa, no entanto, na maioria dos países europeus nãoαγ  há limite para os materiais, mas é regulame×<ntado em função do uso que é feito do material★'♦.

Por outro lado, se falarmos dos métodos de tΩ©₩πeste, estes também pode±¶•©m variar de um país para outro. A título de exemp€≥£lo, o método para determinar a resistência ao↓∏¥π deslizamento de uma rocha é dife'×rente se feito em Espanha (método do pêndulo) ​γpara o da Alemanha (método da rampa), para o≥¥‍ dos EUA (método de deslize).$★



四 O QUE É A MARCAÇÃO CE OBRIGATÓRIA NA∑> EUROPA?

A marcação CE indica qα£ue o fabricante do produto g €arantiu que as normas harmonizadas fo®₩♣ram cumpridas. Até agora a ma α¶rcação CE em rocha natural é obr∞×<igatória para calçada ≥s, pavimentos e ladrilhos para pavimentos exteri>' ₽ores e interiores, lajes para fa£¶Ω♥chadas, ladrilhos para revestimento de p ♠φavimentos e paredes e peç &∞↔as para fabricação de alvenaria, ou seja, par§↕edes de cantaria e simil>↔™ares.

Os fabricantes precisam então impl∑∞ementar sistemas de controle de ♥≤€♥produção, fazer teste γε€s iniciais nos produtos e, com cert✔$a frequência, novos ₩© testes de controle.

Os resultados dos tes​€$≈tes obtidos são incorporados em dois docu¶‌↑₹mentos: uma declaração de capaci☆↕dades e a marcação CE é aposta nos prod→♦★utos.



COMO PRODUTOR, O QUE É QUE SE TEM PARA DAR A✔λOS CLIENTES?

Se alguém está vend✘≠£×endo dentro da UE, é preciso dar uma Declar &ação de Capacidades de seus produtos. E™‌∏m outros países é preciso seguir a®δ∏₩s normas que podem ter efeito,φ÷ " mas, em todos os casos, é importante en±•×αtender que é sempre necessário fazer testes com¶₽¶< frequência dos materiais de rocha e isso deve es↕±↓tar disponível na forma de 'características técΩ←nicas' com pelo menos os resultados de teste™<® mais importantes.



QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS ATUALMENTE "&CONSIDERADAS MAIS IMPORT®±πANTES?

Em qualquer dado técnico  ±₽'de uma rocha recomenda-se que haja λ©informação sobre alguns dos seguintes ens ☆₽¥aios: resistência à flexão, resis₹$§¥tência à compressão, absorção de á >¥gua, densidade e porosid∏₩​→ade. Existem outros testes importantes, mas  →•₩que dependeriam da aplicação qu♠$™e está sendo feita da rocha, que podem se☆™←πr testes de deslizamento, ou desgaste em um pav"≈imento, ou testes de resistência ao gelo£δ ₹ em climas frios. Tratamos agora dos test  αes que representam as característ₹ icas mais importantes par‍≠&αa compreender a sua utilid£δade.



Analysis of important c∞'haracteristics of stone

1 Resistência à Flexão

Digamos que a flexão é a§φ deformação que pode ocorrer em qualquer elem♠&↓ ento na direção perpendicular ao seu eixo±‍ longitud. Este tipo de stress é ★₩"sofrido por azulejos ou lajes nas facha"λ≠φdas. O teste é feito com uma prensa que vai aumenπ​≠σtando a carga sobre o ma≥ •terial até à sua quebra.


Conhecer o valor da resistênciΩ€÷a à flexão é fundamental. Um n≠★♠úmero para a resistência de uma ro∏€¶&cha por si só não in§€↔dica que o material ✘§δ¶é "melhor ou pior" para uma dete∏✘<rminada aplicação, mas é pre≤"ciso calcular adequadament‌αe as dimensões.

Na rocha natural, os valores de resistência à fl>≈φ↕exão podem variar muito §≤™de um material para ou∑₹≠♥tro. Por exemplo, alguns  '★€calcários ou arenitosα‍σ podem dar valores de α®×&2 a 3 Megapascals (MPa) e, por outro ladπ₩o, ardósias podem dar valores♦δ que podem ir até 60 MPa, ou maisδ☆.

A tabela a seguir apresenta valores orie∏ ntativos de resistência≤ © à flexão para diferentes tipos de cál>§₩¥culos:



2 Resistência à compressão

A carga de compressão representa a carga de↓φ achatamento, para isso o teste é importante pa↔∑ra produtos de rocha que são instalados em gra $÷nde escala, como paralelepí≥‍pedos ou silhares para paredes. O te≤∞∑≤ste é feito com uma prensa submetida a cargas qu∑÷σ¥e a achatam.



Como orientação, a tabela a seguir retr © ata os valores de resistência à compressã∑σo para diferentes tipos de rocha.


3 Absorção de água

A capacidade de absorção d$☆↑¥e água de uma rocha é especialmente imporΩφ↓tante para algumas ap ≈α'licações.

Os valores de absorção de água atmosférica d β♠≥e rocha natural podem v<∑​ariar de quase zero, perto de 0% em algun✔←✘€s mármores e granitos, a valores de Ω♠™10% ou mais para calcár‌φ♦§ios não muito densos. A tabe ∑≈≈la abaixo mostra alguns valores comuns e orientat×≤ivos



4 Densidade

A densidade da rocha é med§ ida em quilogramas por mλ×etro cúbico de material. Quanto maior a densida♠© ₹de, menor é a percentagem de porosidade e₹₽®≥ maior a resistência e, normalmente, menor capaci>¥dade de absorção.

Dentro de cada variedade ✘∞de rocha pode haver mais ou menos∞φ"↕ densas, mesmo assim pode-se fornecer, como ←¶β exemplo, a seguinte tabela de valores:


5 Porosidade

A porosidade está intimamen‍®​te ligada à densidade: quanto®★ mais poros, menos denso é  ​λ∑o material, ou seja, menos peso por unidade de ✘✘÷®volume.

A porosidade é dada em perα★centagem, podendo variar muito de um mater​₹$‍ial para outro, desde menos de 1% até va' ♠®lores muito mais elevados para rochas m₹αuito porosas como calcários, travertino ≠∞s e similares.



6 Resistência ao desgaste

O desgaste tem a ver com o tráfego sobre a sπ☆♣uperfície de uma telha ou pavimento. Existem v™₽árias formas de medir o desgas‍Ω≤te. O método americano dá um resultado na forma≤‌β de um índice ((Iw), outros méε ↔©todos fornecem um resultado em m↓★ £ilímetros. É uma característica impor<≥♥≠tante a determinar quando se trata, por ex ♥emplo, de pavimentos com tráfego muito eleva‌↔©Ωdo, como centros comercβ♥ ÷iais, estações ferroviárias, aeroportos,'© etc.


7 Resistência ao deslizamento

É a capacidade de uma   ♦rocha resistir ao deslizamento de uma pessoa deviσ♦♠do à superfície. Exis‍≤₹ tem várias formas de m&&∞→edir, embora a mais utilizada seja o pêndulo de a ®trito, do qual se pode π÷ver a imagem abaixo: A grande vantagem deste m♠×"étodo é que se pode fazer teste≤$↕s no local, ou seja, fora do laborató§γrio. Outros métodos, como o alemão, o da♣♠ rampa, ou o utilizado nos E&§UA, o BOT 3000, também <≤←>resultam úteis para determinar essa característi✔×<≥ca.

Dependendo do país de destino pode-se obφ÷♦←servar os requisitos. De um modo ger€±≤al, na Europa, os valores de derra≤>pagem superiores a 35 sãλδo considerados seguros contra o e ®₽∞scorregamento. Se, pelo contrário, se medir∑±σ com o método alemão, d→↔eterminar-se-á o tipo de deslizamento( de R9 a R®≠‌13). Nos EUA, ao contrário, mede-≈λ₩se o coeficiente de atrito dinâmico£≥, com resultados entre 0 e 1.



Source:LITOS,the Natural Stone Industry ↓​'$Magazine of the World,The copyrigh±★ "t belongs to the original author.

About the autor: Mrs. Eva$≈Ω Portas Fernández is a technical arch↑>↔itect and has developed her profess♦ ional career for more than 15 ye★≈₽&ars in the natural stone industry. She h®≠γ≥as been Director of Quality in↕↕∏ the testing laborator÷‌‍y of the Technological•π Centre of Granite in Porriño (Spain). Since 2018↕< she has been an indepen''"♦dent consultan (STEINN)t, working oλ>$n projects of special relevance anσδ$d with different public se♣¥ctor and private insti☆≤♠tutions.

Acknowledegements: Thanks to Mr Reine$→>₽r Krug of the German €λStone Association (DNV) for his i₽αnputs.

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